27 de junho de 2018

Pina Estação e o Memorial da Resistência de São Paulo

São Paulo, SP

Logo depois de explorar um pouco a Pinacoteca, eu, Lis e Jess nos demos conta de que já estava passando da hora do almoço. Decidimos então ir direto dar uma olhada no Memorial da Resistência, um outro lugar que fizemos questão de conhecer.

Tanto a Pinacoteca como o Memorial ficam no centro de São Paulo, e o passeio nos rendeu um momento desagradável ouvindo piadas por estarmos as três sozinhas. Ainda fico muito chateada quando esse tipo de coisa acontece, porque parece que estamos fazendo algo de errado e definitivamente não é nada por aí. Antes de seguirmos para o Memorial, encontramos com o Kleiner e ele nos fez companhia no restante do dia (e incrivelmente escutamos mais nada, pois é).

Memorial da Resistência | São Paulo - SP {junho 2017}

Localizado na Estação Pinacoteca, o Memorial da Resistência de São Paulo faz permanecer viva a história de opressão vivida pelo país na época da ditadura militar. Não é um lugar leve e eu por muitas vezes me senti até estranha por estar fotografando. Apesar disso, continuei com esse objetivo porque acredito que difundir essas memórias e esse lugar é praticamente uma responsabilidade social.

Logo na entrada somos recebidos por esse cenário da foto acima. Nos fones de ouvido, palavras de terror que configuram uma cena de tortura. É difícil permanecer escutando por muito tempo.

Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência de São Paulo, SP

Mais adiante temos algumas salas que simulam os locais onde ficavam os prisioneiros. Os banheiros sujos, as paredes pichadas, a escuridão e uma sensação de claustrofobia sempre presente. Em cada sala há sons que narram o que foi a ditadura. Na última delas, um caixote com uma rosa vermelha postada em cima - gostei particularmente desse lugar, que traz uma sensação de angústia, mas também de respeito às vítimas e sobretudo de esperança. Como está escrito em uma das paredes: lembrar é resistir.

Memorial da Resistência de São Paulo, SP
Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência de São Paulo, SP Memorial da Resistência, São Paulo - SP

Visitem o Memorial da Resistência, porque vale a pena. É um passeio rápido, extremamente acessível (entrada gratuita) e que vai te deixar pensando. Você vai relembrar o que estudou nas aulas de história e sentir tudo de uma forma mais realista.

Mais informações no site: www.memorialdaresistenciasp.org.br.


Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 - Santa Ifigênia
Tel: 55 11 3335-4990 - Entrada Gratuita
Aberto de quarta à segunda, das 10h às 17h30


leia mais
+ três vezes são paulo
+ nossa manhã na pinacoteca de são paulo






Escrito por: Jennifer Macieira


 
1 de junho de 2018

Nossa manhã na Pinacoteca de São Paulo

IMG_218Pinacoteca do Estado de São Paulo2

metrô de são paulo
por volta das 10h

Era sábado e nós tentamos ao máximo não demorar para sair do hostel. Especialmente depois que eu e Jess perdemos o voo e chegamos muito mais tarde do que o planejado - o tempo corria contra nós. Seguiríamos para Campos do Jordão no dia seguinte após o almoço, então iríamos apertar nosso roteiro na capital paulista ao máximo.

Estava um frio agradável quando finalmente pusemos os pés na calçada. Fechamos o portão gradeado em um tom do mais forte azul e fomos direto para o metrô da vila madalena, apenas a uma quadra de distância. O friozinho estava agradável, o vento no rosto nem tanto. Seguimos para a Estação da Luz, pois a primeira parada do dia seria a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Estação da Luz | São Paulo, SP
Estação da Luz | São Paulo, SP Pinacoteca do Estado de São Paulo

A Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da cidade. Com entrada gratuita aos sábados, ela reúne um extenso acervo com ênfase em obras brasileiras de a partir do século XIX. Era um dos principais lugares que nós queríamos visitar nessa viagem, porque além de toda a arte envolvida, também há a questão da arquitetura: o prédio é absurdamente bonito, e fez a minha felicidade poder fotografá-lo.

Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo

Durante a nossa visita, inclusive, havia uma turma de fotografia fazendo uma aula de campo, e fiquei imaginando quão incrível é ter um lugar desses à disposição na sua cidade. Em parte fiquei triste por ter tão pouco tempo disponível para desbravar o local e, se passasse um tempo maior em São Paulo, a Pinacoteca com certeza seria figurinha repetida nos meus itinerários. O lugar é enorme e impossível de absorver em apenas uma visita.

Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo

Para mais informações sobre a Pinacoteca, é só visitar o site oficial. ♥

Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo

Pinacoteca do Estado de São Paulo 
Praça da Luz, 02
Tel. 11 3324-1000
Quarta a segunda, das 10h às 17h30 com permanência até as 18h.

Valores:
R$6, sendo R$3 para estudantes que apresentarem carteirinha
Menores de 10 anos e idosos são isentos
Aos sábados a entrada é gratuita para todos




Escrito por: Jennifer Macieira


 
27 de março de 2018

Me chame pelo seu nome

Me chame pelo seu nome

Em Me chame pelo seu nome, André Aciman conta uma história cercada de realismo, identidade e paixão. A autenticidade do sentimento dos personagens me prendeu logo nas primeiras páginas e contribuiu para que o leitura do livro se tornasse uma experiência incrível.

Elio tem dezessete anos e é filho de um renomado professor universitário, que a cada verão seleciona um intelectual aspirante a escritor para hospedar-se em sua casa. Durante seis semanas, o escolhido vai usufruir de todas as maravilhas de um verão na costa italiana enquanto obtém auxílio para compor sua obra — e é assim que Elio conhece o americano Oliver.

"Você vê a pessoa, mas não a enxerga de verdade, ela simplesmente está por ali. Ou até enxerga, mas nada bate, nada “chama a atenção” e, antes mesmo que você perceba uma presença ou algo incômodo, as seis semanas que lhe foram oferecidas já passaram e a pessoa já foi embora ou está prestes a ir, e você fica lutando para aceitar algo que, sem que você soubesse, vinha ganhando forma bem debaixo do seu nariz, trazendo consigo todos os sintomas daquilo que só pode ser chamado de desejo. Como eu não percebi?"

Me chame pelo seu nome

O romance dos dois está claro desde o início, mas leva um tempo — mais ou menos metade do livro — para se desenvolver. Essa foi a única coisa que me incomodou um pouco, mas os próprios personagens esclarecem essa questão em uma passagem do livro: foi o ritmo deles. O tempo que precisaram. E essa demora apenas serviu para intensificar ainda mais os momentos vividos.

"— Você tem uns pensamentos às vezes... você vai ficar bem.
— Talvez. Mas talvez não. Desperdiçamos tantos dias... tantas semanas.
— Desperdiçamos? Não sei. Talvez só precisássemos de tempo para descobrir se era isso mesmo que queríamos."

Me chame pelo seu nome tem uma característica que me chamou a atenção: a veracidade. Eu sou apaixonada por histórias que parecem reais, que passam o sentimento de realidade, aquela empolgação de pensar "isso poderia ser comigo ou com alguém que conheço". Não pelo cenário, não pela construção do enredo no que diz respeito à ambiente familiar — mas sim pela incrível relação humana entre Elio e Oliver. O livro se passa na costa italiana, mas quando os dois estão juntos é apenas isso: os dois. De nada importam os detalhes.

A narrativa do Elio é inquieta. É inquieta mas também é eficaz — não peca em passar para os leitores os sentimentos de angústia e de dúvidas que permeiam aquele relacionamento. Ele assume para si o que sente, sabe o que deve fazer com aquilo e aí lhe falta a coragem, depois ele a ganha, apenas para perdê-la novamente. Conflitos. É um ciclo de perguntas de mais e respostas de menos, de descobertas, de sentimentos a flor da pele e de muito, muito desejo.

"A forte batida do meu coração quando ele aparecia sem aviso me aterrorizava e me fazia vibrar ao mesmo tempo. Eu tinha medo quando ele aparecia, medo quando não aparecia, medo quando ele olhava para mim, ainda mais medo quando não olhava."

Observar suas oscilações de humor em decorrência de sua situação é um prato cheio para quem ama analisar comportamentos. Ele assume para si mesmo o que sente desde o início, sim — mas isso não o impede de tentar constantemente se enganar. Não o impede de renegar o próprio desejo, de agir em desacordo e fingir que está tudo bem. No fim das contas, ele sempre descobrirá que não está, e isso impulsiona a história.

Me chame pelo seu nome

Já Oliver é um personagem desconcertante, do tipo que nunca sabemos exatamente o que está pensando — nossa visão de sua personalidade está encoberta pelo olhar do Elio, então vamos lhe conhecendo à medida que nosso narrador o faz.

Me chame pelo seu nome é atemporal. Se passa nos anos 80, mas poderia estar acontecendo agora mesmo, em qualquer lugar do mundo. Tem um quê de paixão, de aventura, de uma história que não foi vivida — mesmo que tenha, de certa forma, sido vivida. Eu fiquei angustiada pelas sombras de um "e se" que permeiam toda a narrativa, pelo desencontro, pela não coragem deles em se rebelar e viver o que tinham que viver, pela total compreensão dessa não coragem em viver o que tinham que viver. Não só Elio e Oliver sofrem com os inúmeros sentimentos conflitantes em sua história — nós também.



"O fogo dilacerou minhas vísceras (...) Não era o fogo da paixão nem um fogo devastador, mas algo paralisante, como o fogo de bombas de fragmentação que sugam o oxigênio ao redor e deixam você ofegante como se tivesse levado um chute na boca do estômago e o vácuo tivesse rasgado todo o tecido pulmonar e deixado a boca seca, então você espera que ninguém fale, porque você mesmo não pode falar, e reza para que ninguém peça que você se mova, porque seu coração está entupido e bate tão rápido que cuspiria estilhaços de vidro antes de permitir que qualquer outra coisa fluísse por suas cavidades estreitadas. O fogo do medo, do pânico, mais um minuto e eu vou morrer se ele não bater à minha porta, mas ainda assim prefiro que nunca bata."


As citações ao longo dessa resenha, acredito eu, passam um pouco da sensação que é ler o livro. Destaquei muitas mais, porque simplesmente não pude me controlar. O livro não é fácil, angustia, mas vale a pena. A intensidade vale a pena. Leiam Me chame pelo seu nome.

Me chame pelo seu nome




*Compras realizadas pelo nosso link da Amazon nos concedem uma pequena comissão. Ela nos ajuda a manter o blog sem que vocês nada paguem a mais por isso! 
*Este livro foi lido no mês de março para o Clube do Livro Infinistante! Para saber mais e participar, é só vir aqui. ♡


leia mais:
+ eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios
+ o amor segundo buenos aires
+ quando finalmente voltará a ser como nunca foi


Escrito por: Jennifer Macieira
Arquivado em


 
25 de março de 2018

Um dia no centro histórico de Santa Marta

Santa Marta • COL

Chegamos em Santa Marta logo cedo e sentimos o alívio de ter a pele tocada pelo sol depois de alguns dias sofríveis no frio da capital colombiana. Nós ficamos tão felizes que a primeira coisa que fizemos ao chegar no hostel foi tomar um banho gelado e colocar roupas mais leves, deixando para trás as jaquetas e calças grossas com que chegamos na cidade.

Quando saímos para explorá-la não passava das dez da manhã, então passeamos muito tranquilamente. Ainda contamos com a grande vantagem de termos nos hospedado num hostel muito bem localizado, no meio do centro histórico e próximo à orla local, o que nos permitiu conhecer muitos pontos diferentes apenas caminhando.

Santa Marta • COL

Foi ali que tivemos o nosso primeiro contato com o Mar do Caribe, então mesmo que a cidade não fosse a mais famosa do litoral colombiano, conseguiu ser memorável de muitas maneiras para nós, começando a partir daí.

Sua orla não tinha muita estrutura turística, mas a água do mar cumpria seu papel de impressionar, com um azul ainda mais azul e uma calmaria fora do normal. Isso tudo somado aos barquinhos atracados em sua extensão e algumas tendas de artesanato local nos arredores me trouxeram uma sensação de familiaridade muito grande.

Santa Marta • COL

Depois de tantos dias longe do mar, lembrei de Maceió de uma maneira muito visual e percebi que não tinha pensado muito sobre a minha cidade até aquele momento. Pode até parecer estranho, mas senti uma paz muito grande no coração depois dessa percepção. Afinal, eu não estava com saudades de casa porque eu me sentia em casa.

Melhor ainda foi perceber que isso pouco tinha a ver com o lugar em si. Tive a sensação de que eu estaria bem onde quer que eu fosse porque eu me sentia bem comigo mesma e esse foi o melhor sentimento que pude experimentar em um bom tempo.

Santa Marta • COL

Nosso objetivo desembarcando em Santa Marta era mesmo visitar o Parque Tayrona, uma reserva natural muito famosa onde acamparíamos no dia seguinte, então ficamos meio dispersas no dia em que chegamos, mas isso acabou sendo uma coisa muito boa, porque ficamos livres para fazer o que quiséssemos, sem pressa e sem preocupações, apenas andando pelas ruas bonitinhas e coloridas da cidade.

Como eu comentei, não tinha muito o que fazer perto do mar, então nosso passatempo preferido foi nos perder pelo miolo do centro histórico mesmo. Em alguns momentos, não fazíamos ideia de onde estávamos, se perto do hostel ou não, apenas íamos virando as ruelas a medida que fossemos encontrando lugares mais atraentes e interessantes, e foi assim que nos deparamos com o Parque de los Novios.

Acredito que ele seja o ponto central da região, onde se concentram alguns órgãos públicos da cidade, uma igrejinha e diversos bancos de madeira que provavelmente dão nome ao parque, já que, além de famílias, amigos e crianças, também haviam muitos casais espalhados por ali, conversando e aproveitando as sombras das árvores naquele dia quente.

Santa Marta • COL

Me lembro como se fosse ontem que foi ali, em plena onze da manhã, que eu e a Lê decidimos procurar um lugar para almoçar, mortas de fome desde que chegamos de Bogotá e sustentadas apenas por um iogurte com aveia às cinco da manhã. E me lembro ainda mais claramente o quão difícil foi encontrar um restaurante aberto e acessível.

De todas as ruas que passamos, nenhum lugar específico chamou nossa atenção e olhe que nós estávamos realmente interessadas. O pior foi que decidimos procurar um lugar apenas quando não aguentávamos mais andar e quando a fome estava nos consumindo, uma ideia não muito boa como vocês podem ver.

Santa Marta • COL

Foi então que surgiu uma luz no fim do túnel - literalmente, apenas observem essas ruazinhas - e encontramos um restaurante delicioso que nos custou apenas 16.000 COP. Sua entrada era simples e estava completamente vazia, mas perguntamos pelo menu do dia e resolvemos ficar.

Uma dica valiosa para qualquer pessoa viajando na Colômbia é perguntar isso, porque todos os restaurantes aderem a filosofia de adotar um prato principal para custar mais barato naquele dia e o tal menu ainda inclui bebida, caldo e, às vezes, até uma sobremesa. (Sim, eles tomam caldo antes do prato principal mesmo que faça o maior calor do mundo.)

Santa Marta, COL

Nesse restaurante específico, me senti ainda mais satisfeita, porque o prato estava uma delícia e havia uma área aberta muito aconchegante nos fundos do restaurante. Uma pena que eu não lembre do nome dele para recomendar! Mas se vocês estiverem passando por Santa Marta qualquer dia e verem algo parecido com a foto acima, já sabem.

Foi lá que eu e a Lê descobrimos uma bebida ma-ra-vi-lho-sa chamada água de panela, que eles fazem com rapadura, derretendo alguns pedaços na água e servindo o resultado com muito gelo e limão. Cara, como aquilo era bom.

A moça que estava nos servindo amou o nosso interesse e começou a nos explicar como fazia. Antes de irmos embora, ainda nos presenteou com alguns pedacinhos de rapadura, sério. Ela foi muito atenciosa e estou enviando ondinhas mentais de agradecimento só de lembrar - mesmo que nós não tenhamos tido chance de fazer a receita depois.

Praia de Taganga, Santa Marta • COL

Depois desse momento incrível que foi o de comer, resolvemos voltar para o hostel e perguntar o que mais podíamos fazer por ali durante a tarde, já que o centro histórico fora superado. A recepcionista então nos indicou a Praia de Taganga e foi para lá que nós fomos, após um breve percurso de ônibus. Era tudo muito próximo e fácil de encontrar, nos informando com as pessoas que passavam pelo nosso caminho.

Eu só achei engraçado o fato de ela estar completamente lotada de turistas, ao contrário da praia localizada em frente ao centro histórico, mesmo o mar desta última sendo bem mais bonito. Mas vai entender, né?

Eu e a Lê relaxamos por um bom tempo e ainda comemos umas frutas antes de irmos embora. Resistimos o máximo que conseguimos aos ambulantes da costa colombiana, que conseguem ser ainda mais acalorados, fazendo de tudo para chamar atenção de possíveis clientes.

Só no meio da tarde voltamos para o centro histórico, ainda andamos umas oito quadras atrás de um supermercado: o que a gente não fez para economizar nessa viagem, eu não sei. Rolou uma feirinha de sobrevivência para o camping marcado para o dia seguinte e só com tudo certinho decidimos voltar para o hostel novamente, para fazer uns sanduíches.

Santa Marta • COL

Escrevendo agora sobre tudo que fizemos durante esse dia em que chegamos, parece até que ele não teve fim, porque fizemos tudo com tanta calma e ainda assim tivemos tanto tempo para curtir cada momento. Esquisito, né? Mas de uma forma muito boa.

Santa Marta • COL

Só voltamos a caminhar pelo centro histórico à noite e essa foi uma experiência totalmente diferente. A cidade parecia ainda mais linda e viva. Nos sentamos num bar que tocava um rock suave e eu pedi minha já tradicional cuba libre. Uma programação tão tranquila, mas tão gostosa que fiquei com a sensação de que tudo estava como tinha que estar.

Foi esse turno que fez a cidade se consagrar como uma das minhas preferidas, porque passei momentos muito bons ao lado de pessoas que deixaram lembranças mais do que positivas na minha vida. A Lê já dispensa apresentações, mas também estavam conosco a partir do fim da tarde a Paty - uma brasileira que se hospedou no mesmo hostel que a gente tanto em Bogotá quanto em Santa Marta - e o Filipe, um cara lá do Espírito Santo que encontramos fazendo mochilão naquelas bandas.

Viramos a noite conversando, escutando músicas boas e trocando ideias sobre a vida. Isso me fez imaginar como cada escolha que eu fiz - viajar para aquele país, conhecer aquela cidade, me hospedar naquele lugar, naquele exato dia - me trouxe até aquele momento, olhando as estrelas diretamente do terraço do Mango Tree Hostel em companhia de pessoas incríveis, me sentindo compreendida pra caramba e mais em paz do que jamais estive até ali.




Mango Tree Hostel
Cl. 12 #438, Santa Marta, Magdalena, Colômbia

* Para reservar e conhecer melhor o hostel é só clicar no link acima. Você não paga nenhum valor a mais por isso e ajuda o blog a continuar produzindo conteúdo, através de uma pequena comissão. (Mas só estou recomendando porque gostei de verdade, tá bom? )

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Escrito por: Unknown


 
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