Normalmente quem viaja para a Serra Gaúcha não deixa a cidade Nova Petrópolis passar despercebida. Ela é conhecida pela famosa Praça das Flores, que fica colorida e cheia de vida durante o ano inteiro, não importa a estação. Mas... O que fazer em Nova Petrópolis?



Eu mesma cheguei a me perguntar se valia a pena me deslocar até a cidade “apenas” por uma praça, mas a resposta é: vale! Não só porque ela é realmente linda e tem um ambiente tranquilo para sentar e apreciar, mas porque Nova Petrópolis tem algumas outras coisinhas para oferecer. É uma cidade de colonização alemã, e por isso é comum se deparar com muitos traços dessa cultura, tanto na arquitetura como na própria aparência física dos moradores. Por conta disso, a visita ao Parque Aldeia do Imigrante é indispensável.

É sério! Lá é um lugar maravilhosamente lindo, repleto de lagos, árvores e cultura. Com certeza foi um dos meus lugares favoritos de todos que visitei. Indo logo a uma das coisas que interessam, dessa vez eu não esqueci e vou deixar no final do post todas as informações sobre os preços da entrada (ele é baratinho!). :)




Para começar, vou só destacar que tudo o que eu falar por aqui são as minhas próprias impressões e coisas que vi lá. Estávamos com um guia no passeio, mas eu posso ou não ter me distanciado do grupo para fotografar o lugar com calma eu não ouvi muito bem as explicações.




Pelo que eu pude perceber, o lugar é praticamente como uma cidade dentro de um parque. Quando a gente chegou, tinha um grupo de senhores tocando, e aquela música típica só ajuda a entrar ainda mais no clima. É um lugar que exige um pouquinho mais de tempo, principalmente para quem gosta de tirar fotos (oi) ou/e de posar para elas.

Lá há lugares como a casa do professor, casa do pastor, salão de baile e até um cemitério, tudo com as características e costumes alemães. Isso só para citar alguns, porque tem realmente muita coisa e eu nem cheguei a ver tudo. Uma coisa muito importante e que deve ser citada: tem lugar para comer também, com a culinária típica alemã (como não podia deixar de ser).








 
O caminho é bem sinalizado por todo o parque, com muitas plaquinhas, sejam elas com indicações dos lugares ou com pequenas frases em alemão para ajudar no vocabulário. Uma obcecada por línguas estrangeiras como eu não precisa nem dizer que amou, né? Hahaha. Tirei fotos de todas que eu vi e vou colocar algumas ao longo do post! Ah, outra coisa: também é possível andar nos pedalinhos por lá, igualzinho aos do Lago Negro.

Acho que o mais legal desse parque e que faz realmente valer a visita é que ele cumpre o que promete: de fato a gente se sente em um outro lugar, com uma cultura totalmente diferente para explorar.



Dentro de alguns locais, como o museu e a casa do professor, o cheiro de coisa velha e mofo é predominante e pode incomodar um pouco algumas pessoas (se você estiver doente ou for alérgico(a), nem considere ficar muito tempo), mas eu achei tranquilo. E nem é realmente necessário se demorar muito, com tanta coisa bonita ao ar livre.




São as últimas fotos do parque, prometo: