28 de novembro de 2016
Um pouco de brasilidade na Colômbia

bra.si.li.da.de s.f. Caráter ou qualidade peculiar, individualizadora,
do que ou de quem é brasileiro. Sentimento de afinidade ou de amor pelo Brasil.

Deixado claro o significado, venho registrar aqui uma das minhas mais sinceras vontades para a viagem que se encontra cada vez mais próxima: levar brasilidade. Essa energia tão particular que nós temos. Eu espero realmente conseguir transmitir tudo que está se passando na minha mente maluca e deixar algo bom para as pessoas que estiverem ao meu alcance por lá.
Como eu expliquei bem rapidinho no post anterior,
das minhas descobertas felizes, eu vou viajar pela AIESEC, que é uma
organização sem fins lucrativos que promove vários intercâmbios de trabalho
voluntário. O projeto que eu escolhi, especificamente, trabalha com crianças em
situação de vulnerabilidade, o que implica em locais como fundações e
hospitais, mas há todos os tipos de projeto que você imaginar, em vários países
do mundo.


Antes mesmo de saber qual seria o meu, me encantei completamente com
a possibilidade de viajar, me desenvolver pessoalmente e, ao mesmo tempo,
deixar um impacto positivo no local em que eu escolher. É tão difícil juntar
esses fatores! Geralmente, estamos viajando somente à turismo, com um tempo
limitado, e esse projeto vai me proporcionar algo que eu sempre procurei numa
viagem: a calmaria.
Não digo no sentido de que tudo sairá às mil
maravilhas, porque tenho plena consciência de que, por ser uma viagem longa para meus padrões, de quase dois meses, muitas adversidades podem surgir no meu caminho e
eu provavelmente estarei bastante nervosa o tempo todo, mas no sentido de
que, pela primeira vez, vou sentir que conheço um lugar de verdade. Entrar na rotina dos colombianos, entender seus costumes e,
se eu achar que vale a pena, voltar em um lugar várias e várias vezes. Sem o receio
de estar perdendo de ver algo porque terei que voltar para casa em poucos dias.
Acho que essa ideia faz do tempo um grande aliado. Claro que ele também pode se voltar contra mim caso as coisas não corram tão
bem, mas vou preferir não pensar nessa possibilidade.


Muitas pessoas me perguntam porque resolvi viajar para Colômbia,
como se fosse um lugar bastante esquisito. A verdade é que nunca sei respondê-las
direito, provavelmente porque nem eu sei a resposta. Para mim, só é esquisito
ficar no mesmo lugar.


Eu até estava com uma obsessão bem direcionada ao Peru porque
queria conhecer Machu Picchu e também porque tenho um professor peruano
falando sempre maravilhas do local, mas depois que ouvi pessoas que viajaram
para vários lugares e fizeram coisas incríveis, senti que estava me limitando e
comecei a tentar pensar de forma mais ampla. Pode parecer a maior bobagem falar
isso, mas alguma coisa me chamou para Medellín e é para lá que eu estou indo. Acho
a Colômbia um destino muitíssimo pouco explorado, mas já descobri tanta coisa
legal enquanto pesquisava para me informar melhor. E olhem que achar posts
relacionados ao país nem foi tão fácil e produtivo.

Pelo acúmulo de coisas boas que me vem acontecendo graças aos
preparativos para essa viagem, hoje é um dia em que eu estou me sentindo
especialmente feliz. Consegui ficar mais confiante e me organizar de um jeito
que minha ansiedade diminuiu consideravelmente – apesar de eu não poder dizer o
mesmo da insônia. Estou com muitas ideias, brasilidade e histórias na minha
mala e mal posso esperar para tentar espalhar isso por aí.
Apesar de estar querendo
muitíssimo conhecer lugares novos, não esqueci por um momento das crianças com
quem vou trabalhar e, ainda que eu esteja ATERRORIZADA com essa parte do
processo, eles também são um dos meus motivos de mais animação. Acabei
comprando várias coisinhas para que eles não só imaginem, mas também sintam um
pouco do Brasil.



Calma! A cachaça é para a minha host family.
A Jenny veio aqui em casa me ajudar a introduzir essa aventura
para vocês e tirou todas essas fotos lindas que eu espalhei pelo post (com
participação especial das minhas mãozinhas), mas há muito mais coisas para
mostrar e muitas fases de preparação que antecederam esse momento, sobre o que
eu devo falar no futuro, mas acho que agora só de lá, na Colômbia.

Isto é: se eu sobreviver à São Paulo primeiro. Minha jornada tem uma parada de mais ou menos vinte horas por lá e esse vai ser meu primeiro desafio, porque eu pretendo sair do aeroporto. Só de dizer isso em voz alta - ou escrever - já fico mais ansiosa. Estou morrendo de medo de algo me impedir de viajar, mas esse é um daqueles momento para arriscar.
Para encerrar, vou deixar mais algumas fotinhos da Jenny que eu amei e não poderia deixar de fora do post:


Como ir à Colômbia e não levar um livro do Gabo? Amo a ideia de ler algo onde a história se passa. ♡

fitinhas fitinhas fitinhas muuuitas fitinhas ♡


Para acompanhar tudo mais de pertinho e simultaneamente, acessem o meu insta @lisete_reis, que vou tentar mantê-lo atualizado sempre que puder. Vou viajar na madrugada da quarta-feira e devo estar falando com vocês em breve, nem que seja por lá! :)
Lis ♡
Escrito por: Unknown
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