Salvador sempre foi uma cidade daquelas que eu morria de vontade de conhecer, mas que nunca entrou efetivamente nos meus planos. Foi a cidade onde a minha mãe nasceu e nunca ter ido lá ao menos uma vez me incomodava um pouco.

A ideia de ir pra lá foi uma coisa que aconteceu muito rápido: em uma semana nós (eu, Lis e Jess) ficamos sabendo que a cidade fazia parte da turnê do Maroon 5 e praticamente na outra já tínhamos nossos ingressos e estávamos em busca de passagens e hospedagem. 

Essa viagem foi uma das mais divertidas e mentalmente cansativas que já fizemos, e isso inclui alguns perrengues envolvendo desde alterações de voos a uma mudança de última hora na hospedagem. No final, tudo correu relativamente bem e cá estou eu iniciando mais um relato de viagem nesse blog. Como nem eu nem a Lis queríamos deixar de escrever, ainda virão outros posts sobre os lugares que vou mencionar aqui pela visão dela, além de um exclusivo para o dia do show. ♡

Essa é, possivelmente, uma das vistas mais famosas de Salvador. E não sem motivo, né? A visão desse lugar é tão linda que dá vontade de ficar um bom tempo ali, só admirando. A gente chegou lá em um sábado, por volta das 11h, e por isso estava bem cheio de turistas e de ambulantes.

Uma das coisas que mais me deixava assustada no fato de visitar a cidade era a questão do assédio relatada em 10 a cada 10 blogs que eu entrei. Todo mundo falava para tomar muito cuidado com os ambulantes e que o pessoal está sempre querendo tirar proveito de você.  Eu concordo, mas com ressalvas. Ler alguns desses posts me fez realmente desanimar com a viagem em determinado ponto, e por causa disso eu acho importante sim expor essa parte chata, mas também deixar claro que não é só isso.

Eu estava esperando algo infinitamente pior do que foi, e isso acabou me surpreendendo positivamente. Há, sim, o assédio: vários vendedores oferecendo produtos, às vezes mais de uma vez, e baianas que se oferecem para tirar foto com você para depois cobrar sabe Deus quanto por isso. Recusamos todas as vezes e não tivemos maiores problemas, tanto no Elevador como no Pelourinho (no máximo uma cara de poucos amigos diante da recusa, hahaha) mas mesmo assim na fila do show ficamos sabendo de pessoas que passaram por uma situação mais chata. Talvez seja uma questão de sorte também.

E já que estamos falando sobre ambulantes, a frase que dá título ao post partiu de um deles e eu fiquei pensando naquilo depois, até finalmente decidir que a colocaria de alguma forma por aqui. Quando a gente chega no Centro Histórico e especialmente no Pelourinho, que é o coração da cidade, realmente dá vontade de sorrir. ♥

Nessa praça, que são os arredores do Elevador Lacerda, existem vários prédios antigos e bem bonitos. Minha vontade era mesmo de tirar foto de todos que eu via! Alguns estão em melhor estado que outros, sim, mas todos tem algo de especial pelos anos que carregam. Lá também fica o enorme letreiro com o nome da cidade, que é a festa dos turistas, hahaha. Eu achei um pouco poluído visualmente e precisei de um certo esforço para distinguir as letras, juro! Maaas, claro que tiramos foto lá mesmo assim. :)

Eu e a Lis sendo turistas ♥

(o sufoco pra conseguir uma foto "limpa" assim, aparecendo só esse menininho, é algo que nem preciso comentar)

Depois das fotos, descemos no Elevador Lacerda (0,15 da descida e 0,15 na subida) para conhecer o Mercado Modelo. Lá vende os mais variados produtos típicos da Bahia. Chaveiros, fitinhas, baianas... as opções são muitas. Muitas mesmo! Eu não sei se vale a pena comprar logo lá, mas como infelizmente nosso tempo na cidade foi curto, não deu para ir em outros locais. A gente almoçou em um dos restaurantes do andar de cima e ele oferecia uma vista mais que linda da Baía de Todos os Santos. ♡

Vista do Elevador Lacerda pela Praça Visconde de Cairu, em frente ao Mercado Modelo. ♥

No início da tarde, a gente partiu em direção ao local mais esperado por mim: Pelourinho. Estava com um pouco de medo de me decepcionar por causa das expectativas, mas elas foram totalmente superadas. ♥ Para chegar nele, passamos antes pela Praça da Sé e vou mostrar um pouquinho desses dois lugares tão lindinhos.

PRAÇA DA SÉ

Como disse, antes de chegar ao Pelourinho a gente passou pela Praça da Sé. É um pequeno aperitivo do que está por vir e sério, gente, que lugar mais amor. Eu já fiquei completamente apaixonada a partir daí: tem casinhas coloridas e ordenadas em uma ruazinha que dá acesso ao Pelourinho, em frente a uma fonte linda e fotogênica.

Foi uma ótima surpresa, principalmente porque eu não tinha visto sobre a Praça em blog nenhum. Do ladinho dela também tem o Monumento da Cruz Caída, que também é bem bonito e rendeu uma das minhas fotos favoritas da viagem.

Apaixonei nessa rua, apaixonei mesmo. Amor real, amor sincero.

A fonte que fica exatamente em frente. ♥

PELOURINHO

Finalmente: o lugar mais conhecido de Salvador. Escolhi a minha foto favorita para ser a primeira: quem mais aí tá vendo o Michael Jackson ali no cantinho?

A atmosfera lá é tão animada que não dá nem pra explicar. Logo na parte central, de um lado fica a varanda em que o Michael Jackson gravou um clipe, e do outro fica a Fundação Casa Jorge Amado. Gostaria de ter ido nos dois, mas novamente não foi possível por causa do tempo curto para conhecer a cidade.

O fluxo de pessoas no estabelecimento que tem a varanda do Michael é imenso, todo mundo quer subir lá para tirar uma foto. Eu não tenho certeza do que é necessário para ter o acesso, mas suspeito que seja algo como comprar determinado valor em produtos do local. Foi difícil conseguir uma foto da varanda sem ninguém, mas sou uma pessoa persistente, sim.

Casa Jorge Amado ♥

~momento pré foto que virou foto

Jess ♡

Cara de desconfortável por estar posando pra foto 

we drew a map to a better place... ♫

O post ficou enorme e foi só a metade do dia. Volto no próximo com mais fotos e histórias dos outros lugares que passamos. ♡

Beijos,

Jen.

*Algumas dessas e outras fotos já foram ou estão sendo postadas no meu instagram, @jennifermacieira. ♥